13 de setembro de 2010

MERCADO PARA JORNALISTA DE MODA ESTÁ ABERTO - Entrevista com Helô Gomes, do Glamurama

Blogueira e jornalista do site Glamurama (lê-se Joyce Pascowitch), Helô Gomes conversou um pouco com o Jornalista de Moda sobre mentiras e verdades do mercado de Jornalismo de Moda no Brasil, e deu dicas para quem está começando a carreira. O bate-papo aconteceu no "Tarde de Meninas", encontro organizado pela Igreja Batista Ágape, em Campinas (Sampa), na tarde do último sábado (11).
Quero agradecer o super help da fofíiissima Tati Bueno (e aqui), que fez com que as perguntas chegassem até a Helô, que também foi super atenciosa em responder e ajudou a dar um upgrade nos meus planos.

Jornalista de Moda - O que te levou a optar pelo Jornalismo de Moda?
Helô Gomes - O meu cotidiano e o intercâmbio que fiz em Londres, quando entrei numa loja chamada Morgan. Estava na oitava série.

JM - Sei que você tem o blog Sanduíche de Algodão, ele foi uma válvula de escape, como o Dia de Beautè para a Vic Ceridono, ou o começo de tudo? E como você chegou ao Glamurama?
Helô - Foi o começo de tudo, inclusive de descobrir sobre o quê queria falar. Cheguei ao Glamurama através de um convite da Joyce (Pascowitch).

JM - Segundo as más línguas, para contratar novos profissionais as revistas nacionais exigem pelo menos um cursinho no exterior - mesmo que você tenha um amplo conhecimento com estudo e pesquisa em cursos nacionais. Isso é verdade?
Helô - Não. É importante conhecer o mercado, além da moda. Quem é quem, quem faz o quê. Precisa de indicação, por isso não adianta ter o melhor currículo mas não conhecer quem precisa.
JM - O que o mercado pede hoje de um jornalista de moda em início de carreira?
Helô - Pró-atividade, pré-disposição para todo tipo de tarefa, vontade de conhecimento e de trabalhar.

Foto: Site Amaury Jr.
JM - Alguns dizem que o mercado está muito restrito, outros, como a Glorinha Kalil, afirma que o Brasil precisa de mais jornalistas especializados. Em quem acreditamos?
Helô - Na Glorinha, com certeza! Tem mercado sim, mas não tem gente focada, que queira trabalhar e que seja humilde.

JM - Você tem a mesma visão da profissão hoje de quando ainda sonhava com ela?
Helô - Eu não sonhava, eu vivia. Nunca tive grandes ilusões. Me abasteci de vida e não de sonho.

JM - Como você vê a cobertura feita por jornais e revistas no Brasil?
Helô - Cobertura de desfile? Não sinto falta de nada. Com a internet, todos viraram jornalista de moda, tem para todos os gostos. Tem crítica para mercado e crítica para consumidor. Crítica com humor, baseada em gosto pessoal e crítica baseada em história da moda, da marca.

JM - Para encerrar: Uma dica pra quem está pensando em entrar nesse mercado.
Helô - Conhecer o mercado. Não é só ler a revista, mas o expediente, quem faz o que, as profissões/áreas que existem, pesquisar como esse profissionais chegaram onde estão.



Enjoy!!

Gabi Haubrich

3 comentários:

Tati disse...

Gabiii!! Imagine, queridaa! Foi um prazer ajudar e aprendi muuuito fazendo suas perguntinhas pra Helô!
Estou sempre às ordens!

Beeeijo

Tati

Letícia kovalaski disse...

Ameeei a entrevista!
PArabéns pelo blog!!

Você já ouviu falar do THE MODELS BANK?
é um site super legal que reune agencias, modelos, produtores de moda e afins. E tem um portal de notícias muito legal. Se quiser dar uma conferida entra aí www.themodelsbank.com.br

Beijooooes

Michelle Bueno disse...

Amo a Helô, é uma pessoa de bem com a vida, o blog valoriza muito a história, conteúdo, tendências, ajuda, consultoria, educação e um carisma imensooo.. Tiro o chapéu!